HORA DE SE MOBILIZAR

    Em pouco menos de meia hora, Flamengo e Athletico Paranaense decidirão, no Maracanã, quem se  classifica para a final da Copa do Brasil 2021 e, de quebra, fatura mais alguns milhões para sua conta. Atravessando um momento de instabilidade, com três partidas sem vencer, um clima interno de divisão e as frequentes lesões do time, o rubro-negro carioca vem para o jogo sem inspirar tanta confiança, mas continua como franco favorito a avançar. O apoio da torcida será massivo, se traduzindo nos mais de 20 mil ingressos vendidos, o que é muito importante para colocar o time para frente. É o jogo para a torcida ser o nosso 12º jogador, empurrando o time para a vitória como tantas vezes aconteceu no Maraca.

    Dentro de campo, a escalação será esta: Diego Alves; Isla, Rodrigo Caio, Léo Pereira e Filipe Luís; Willian Arão, Diego e Andreas; Éverton Ribeiro, Bruno Henrique e Gabigol. No banco, as melhores opções são Matheuzinho, Thiago Maia, Michael, Vitinho e Kenedy. Não é tudo isso, mas dá para mudar um jogo que se apresente complicado.

    A grande notícia para o jogo é a volta da dupla Bruno Henrique e Gabigol, dois atacantes que jogam juntos há tempos e se conhecem bem; com eles, o Flamengo é muito mais perigoso, pois tem a movimentação e os gols de Gabigol e a velocidade e o jogo aéreo de Bruno Henrique. A volta dos dois é um oásis de felicidade em meio a esses tempos instáveis, de derrotas em clássico, perda irrecuperável de pontos no Brasileiro e time que não joga bem.

    Outro que volta é o capitão Diego, substituindo Thiago Maia, que vive uma má fase. O próprio camisa 10 não jogou nada bem contra o Fluminense, mas sua entrada entre os titulares pode colaborar para uma saída de bola mais qualificada e um suporte para que Andreas Pereira arme melhor o jogo. No entanto, Arão pode ficar sobrecarregado se os demais não ajudarem na recomposição ofensiva, como foi no primeiro gol do Flu no último sábado. É um risco que se corre, ainda mais com dois jogadores voltando de lesão na frente.

    Na defesa, chama a atenção a insistência de Renato Gaúcho em Léo Pereira, zagueiro que sabidamente não vem bem, falhando nos dois gols do Furacão semana passada. Mas como Gustavo Henrique também deixou uma péssima impressão no jogo anterior, é só escolher o menos pior. Por esse critério, talvez a entrada de Bruno Viana fosse mais indicada, apesar de ele também não passar a mínima segurança.

    No mais, é lutar por essa vitória e tentar se classificar para mais uma final, agora da Copa do Brasil, título que não vem há oito anos.

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