MASTER LIGA: SAMPDORIA - PARTE 1


    Com o título da Itália na Eurocopa deste ano, muita gente lembrou da espetacular Sampdoria do final dos anos 80 e início dos anos 90. Afinal, o comandante da Azzurra, Roberto Mancini, foi o principal expoente daquele time, fazendo uma dupla infernal com Gianluca Vialli, que ficou conhecida como "Os Gêmeos do Gol". E, com o convite dourado de Mancini, essa dupla pôde se reunir novamente, já que Vialli fez parte da comissão técnica do treinador na Euro desse ano, como delegado-chefe. Ao lado deles, Attilio Lombardo, outro grande jogador daquele time, foi efetivado como auxiliar técnico, o que tornou a Seleção Italiana um espaço de presença da Sampdoria na Euro.

    Aquele time da Sampdoria marcou história entre os anos de 1986 e 1992. Tida como uma equipe pequena e sem títulos, sempre na sombra do rival Genoa, detentor de alguns Scudettos, mas na era antiga do futebol italiano, a Samp despontou, levando para casa um Campeonato Italiano (1990-1991), duas Coppa Italia (87-88 e 88-89), uma Recopa Europeia (89-90) e uma Supercoppa (90-91). Foi, sem dúvidas, a melhor Sampdoria de todos os tempos, guiada pelos gols e grandes jogadas dos Gêmeos do Gol Mancini e Vialli. E foi buscando resgatar essa história, querendo até superá-la, que decidi fazer um save no PES 2016 com esse time, de uniforme tão icônico e com uma rivalidade de longa data com o Genoa. Meu técnico, Gianluca Vialli, claro, já que Mancini está cuidando, e muito bem, da Seleção Italiana.

    Logo de cara, a diretoria da Samp já me apresentou os seguintes objetivos a serem conquistados nesse primeiro ano, a temporada 15-16:

Liga - brigar por vaga na Europa League e terminar na frente do Genoa;

Copa - dependendo do adversário, alcançar no mínimo as quartas de finais;

Outros - fazer do Luigi Ferraris um caldeirão, com um aproveitamento de 70% ou mais em casa;

Sofrer menos de 40 gols na temporada.

Não entrar no vermelho.

    Difícil à primeira vista, ainda mais pelo time que tinha a Sampdoria inicialmente, com um elenco ideal para o meio de tabela, entre a 10ª e a 14ª posições, mas não para brigar no topo, mesmo que na zona da Europa League (que compreende do 5º ao 7º lugar). Com o sexteto Juve, Inter, Milan, Roma, Lazio e Napoli bem superior aos demais em questão de qualidade, além da forte Atalanta, desbancá-los seria uma tarefa ingrata.

    Minha formação inicial foi um 4-3-1-2, com uma linha de quatro atrás, um volante pegador, dois MLG e um meia-atacante, além de um SA e outro centroavante na frente. No entanto, a formação dentro de campo não era um losango, o que seria o mais óbvio pela escalação dos três volantes, mas sim com um volante posicionado mais à frente, na mesma linha do meia-armador. Essa foi uma ideia para aproveitar as potencialidades de Candreva, volante com bom vigor físico e presença de área, além de uma finalização acima da média. Assim, meu time titular seria o seguinte: Audero; Bereszynski, Yoshida (Colley), Tonelli e Regini; Ekdal, Adrien Silva, Candreva e Gaston Ramírez (Verre); Gabbiadini (Damsgaard) e Quagliarella (Luca Toni).

    Dá pra tentar algo, né? As grandes esperanças do time estavam no ataque, com a dupla Gabbiadini e Quagliarella sendo os homens ideais para reviver o tempo dos "Gêmeos do Gol" do qual Vialli fez parte. Atrás deles, Gastón Ramírez, o Ganso uruguaio, e Candreva, o homem da bola parada nesse time. Ekdal seria o limpa-trilhos, enquanto Yoshida ocuparia o cargo de general atrás. Tudo bem definido.

    O começo foi animador, com um 3 a 0 no Crotone fora de casa, gols de Toni, Gabbiadini e Adrien Silva, mas um clássico logo na segunda rodada já serviu para colocar a pulga atrás da orelha. Dentro do Luigi Ferraris, a Sampdoria levou 4 a 2 do Genoa. Mattia Destro foi o cara do jogo, marcando todos os gols dos Grifone, numa exibição espetacular. Já eu consegui jogar pouco, marcando gols somente na bola aérea através de Quagliarella e Gabbiadini. E olha que saímos vencendo o jogo.

    Nos dois duelos seguintes, muita irregularidade, com um empate a zero com a Juventus em casa e uma derrota frente ao Torino longe de nossos domínios, além de uma vitória sobre o Verona lá na casa deles, conseguida através de um gol contra. Com 7 pontos na 7ª colocação, parecia que algo estava errado: o time não rendia como eu queria, Quagliarella jogava muito longe da área, Colley entregava, faltava força ma marcação. Sem mudanças, a temporada seria bem longa e difícil...

Em tempo:

_ Ídolo da Samp e velho de guerra, Quagliarella foi escolhido para ser meu capitão.

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