UM GRE-NAL DE SELEÇÕES

Terça-feira, 16 de novembro de 2021
12:00 - Eliminatórias da Ásia - China 1x1 Austrália
12:00 - Eliminatórias da Ásia - Iraque 0x3 Coreia do Sul
16:00 - Eliminatórias da África - Camarões 1x0 Costa do Marfim
16:45 - Eliminatórias da Europa - Finlândia 0x2 França
16:45 - Eliminatórias da Europa - Holanda 2x0 Noruega
17:00 - Eliminatórias da América do Sul - Bolívia 3x0 Uruguai
18:00 - Eliminatórias da América do Sul - Venezuela 1x2 Peru
19:00 - Eliminatórias da América do Norte e Central - Jamaica 1x1 Estados Unidos
20:00 - Eliminatórias da América do Sul - Colômbia 0x0 Paraguai
20:30 - Eliminatórias da América do Sul - Argentina 0x0 Brasil
21:15 - Eliminatórias da América do Sul - Chile 0x2 Equador
23:00 - Eliminatórias da América do Norte e Central - Canadá 2x1 México

    Pelo menos recentemente, habituamo-nos a ver jogos ruins em clássicos Gre-Nal, com muito mais vontade, raça, tensão e confusão entre as duas equipes que propriamente bolas na rede. Basta olhar para os duelos recentes, quase sempre temperados com alguma expulsão e com poucos gols. O último duelo entre os dois que teve mais do que três gols foi justamente a goleada do Grêmio sobre o Inter por 5 a 0 em 2015, 6 anos atrás.

    É justamente esse clássico que representa bem o que são os clássicos Brasil (1º, 35) x Argentina (2º, 29) dos tempos recentes. Com muito mais pancadaria, entradas duras e jogadas de raça do que jogos cheios de gols e jogadas ofensivas, o Superclássico das Américas pode ser chamado de um Gre-Nal entre seleções. O duelo de ontem, no acanhado Estádio de San Juan, exemplifica bem isso, já que a Argentina abusou da violência para parar o jogo do Brasil, catimbando e jogando pilha na Seleção Canarinho. A despeito de uma ou outra jogada bonita, como a caneta de Di María em Vini Junior, a lambreta do próprio Vinícius no lateral Molina e o chute no travessão de Fred, o duelo foi muito mais físico e pegado. Não à toa o 0 a 0 saiu do placar, resultado que classificou a Argentina para a Copa e isolou o Brasil na liderança das eliminatórias. No entanto, tudo poderia ter sido diferente não fosse a cegueira do árbitro Andrés Cunha e do VAR, que não viram uma cotovelada criminosa de Otamendi em Raphinha no primeiro tempo. Muito por aí passa o empate celeste.

    Nas demais partidas da rodada, a derrota do Uruguai (7º, 16) foi o grande destaque, humilhado pela Bolívia (8º, 15) na altitude. Com direito a frangaço de Muslera no primeiro gol (mais um), Marcelo Moreno ampliando e Arce (aquele) marcando o terceiro, os bolivianos fizeram 3 a 0, aproximando-se da zona de classificação direta para a Copa. Quem também está ali por perto é o Peru (5º, 17), que fez 2 a 1 na Venezuela (10º, 7) fora de casa e já entrou na zona dos playoffs. Por fim, o Equador (3º, 23) venceu mais uma, 2 a 0 no Chile (6º, 16), e se aproximou da vaga na Copa, e o duelo entre colombianos (4º, 17) e paraguaios (9º, 13) terminou empatado por 0 a 0. Essas eliminatórias sul-americanas viraram uma briga tamanha pela vaga no Catar.

Em tempo:

_ Mais duas vagas carimbadas na Copa: a Holanda está de volta a um Mundial depois da ausência em 2018 e a própria Argentina é a segunda seleção sul-americana a se garantir.

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