O CAMPEÃO VOLTOU

    Na que foi a pior final de Supercopa desde que a competição retornou, em 2020, o São Paulo fez novamente o Palmeiras tropeçar no que tem sido a sua fragilidade nos últimos anos: a decisão por pênaltis. Com duas defesas do goleiro Rafael, o Tricolor Paulista bateu o Palmeiras por 4 a 2 e faturou o título que faltava em sua vasta coleção. Com pouquíssimo tempo de trabalho, o técnico Thiago Carpini já fatura um título de importância nacional.

    Vi somente o segundo tempo do jogo, que teve poucas emoções para um clássico. Com um jogo muito estudado de ambos os lados e bastante pegado, o Palmeiras era um pouco melhor, pois tinha em Mayke o jogador mais lúcido em campo correndo pelo lado direito. No entanto, um pouco desse ímpeto diminuiu depois de Abel Ferreira sacá-lo para a entrada de Gabriel Menino. Já no lado são-paulino, a melhor chance veio numa jogada varzeana de Weverton, que se redimiu muito bem com uma bela defesa cara a cara com Calleri. Apesar desses espasmos de bom futebol, o resultado foi um 0 a 0.

    Na decisão por pênaltis, o São Paulo foi bem mais competente e venceu por 4 a 2, convertendo todas as quatro penalidades que bateu, enquanto o Palmeiras parou em Rafael por duas vezes, primeiro com Murilo e depois com Piquerez. Assim, o tricolor sagrou-se campeão da Supercopa do Brasil, título que pode significar uma volta ainda mais forte do São Paulo ao rol de times mais fortes do país.

PALMEIRAS 0x0 SÃO PAULO (4 a 2 nos pênaltis)

Supercopa do Brasil

Data: 04/02/2024 - 16h

Local: Mineirão, Belo Horizonte (MG)

Árbitro: Braulio da Silva Machado

Cartões amarelos: Raphael Veiga, Zé Rafael, Flaco López, Marcos Rocha, Luis Guilherme, Abel Ferreira, Welington, Luciano, Pablo Maia, Erick e Thiago Carpini

PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez (C) e Murilo; Mayke (Gabriel Menino), Richard Ríos (Aníbal Moreno), Zé Rafael (Luis Guilherme) e Piquerez; Raphael Veiga e Rony; Flaco López (Jhon Jhon). Técnico: Abel Ferreira.

SÃO PAULO: Rafael; Rafinha (C) (Moreira), Arboleda, Diego Costa e Welington (Erick); Pablo Maia, Alisson, Wellington Rato (Ferreirinha), Nikão (Michel Araujo) e Luciano (Galoppo); Calleri. Técnico: Thiago Carpini.